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Irineópolis,19/06/2025

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FIESC REAGE A SUPOSTA CANDIDATURA DE CARLOS BOLSONARO AO SENADO POR SC E DEFENDE LIDERANÇAS CATARINENSES

A manifestação ocorre após a circulação da informação de que Carlos Bolsonaro estaria avaliando transferir seu domicílio eleitoral para Santa Catarina para disputar uma das duas vagas ao Senado em 2026.


FIESC REAGE A SUPOSTA CANDIDATURA DE CARLOS BOLSONARO AO SENADO POR SC E DEFENDE LIDERANÇAS CATARINENSES


A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) divulgou uma nota contundente na tarde desta terça-feira (17) em reação à possibilidade de o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disputar uma vaga ao Senado por Santa Catarina nas eleições de 2026.

A entidade não mencionou diretamente o nome de Carlos Bolsonaro, mas foi enfática ao criticar qualquer tentativa de "importação" de candidaturas alheias à realidade catarinense. A nota defende que os representantes do estado no Congresso Nacional devem ter “raízes no Estado”, forte “diálogo com a sociedade” e “conexão com os catarinenses”.


“Santa Catarina tem lideranças políticas preparadas e legítimas para representá-la no Congresso Nacional. [...] A voz do estado em Brasília deve ser constituída com base no mérito [...] e não por imposições externas”, diz o comunicado.


A manifestação ocorre após a circulação da informação de que Carlos Bolsonaro estaria avaliando transferir seu domicílio eleitoral para Santa Catarina para disputar uma das duas vagas ao Senado em 2026. Atualmente, os senadores catarinenses que encerram seus mandatos em 2026 são Esperidião Amin (PP) e Ivete da Silveira (MDB).

A FIESC destacou o papel protagonista do estado na economia nacional e afirmou que, para continuar crescendo e enfrentar os desafios da infraestrutura, Santa Catarina precisa de representantes com “legitimidade e conhecimento de causa”. A entidade ainda reforçou o valor da “autonomia política” e das “lideranças locais”, dizendo que o estado “nunca se curvou a projetos alheios à sua realidade”.

A nota é interpretada como um recado direto ao grupo bolsonarista, sinalizando resistência do setor industrial catarinense a uma candidatura "importada".

Confira a nota completa da FIESC:










"Santa Catarina tem lideranças políticas preparadas e legítimas para representá-la no Congresso Nacional. A indústria catarinense defende que a voz do estado em Brasília deve ser constituída com base no mérito, no diálogo com a sociedade e na profunda conexão com os catarinenses — e não por imposições externas.


Temos um dos maiores parques industriais do Brasil, somos protagonistas nas exportações, na inovação e na geração de empregos e, graças a isso, referência nacional em qualidade de vida e segurança. Para seguir avançando e enfrentar uma série de desafios, entre os quais os de infraestrutura, precisamos de representantes com raízes no Estado.


Nossos congressistas devem estar ligados ao setor produtivo e à população catarinense, para defender com legitimidade e conhecimento de causa os nossos interesses. A FIESC valoriza a autonomia política do estado, as lideranças locais e o respeito à trajetória de um estado que nunca se curvou a projetos alheios à sua realidade."





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